É por estas e por outras

Cada vez mais me desiludo com o estado das coisas e dos "coisas" que se dizem e se auto-proclamam os defensores do povo. Porque é que em Espanha, aquando da greve dos Controladores de Tráfego Aéreo, o governo Espanhol resolveu utilizar a Requisição Civil para força-los a trabalhar em prol de um bem maior e, em Portugal se continua a permitir que os maquinistas da CP acometam tais barbaridades? A CP é uma empresa com um buraco maior do que o da Madeira! Custa aos portugueses milhões de euros em esforços para sustentar esse sorvedouro, no qual os Drs. maquinistas ganham, em proporção, um ordenado muito superior ao do português comum! Está na hora de tomar decisões difíceis.
Outra coisa que me incomodou foi a recente afirmação do PM acerca da emigração dos professores. Não! Não foi a afirmação em si. Foram as atitudes estúpidas e reaccionárias de um PCP e de umas centrais sindicais de à dois séculos atrás. Mas quanto a isso, limito-me a citar José Maria Martins:

"Veja-se que agora Passos Coelho disse o que é uma coisa banal: Não há lugares para todos os professores, então procurem lugares em Angola, Brasil e outros países lusófonos. Caiu o Carmo e a Trindade!!!
Porque o " rebanho" não gosta de ouvir coisas simples e claras, razoáveis e boas.
O que essa gente quer é chupar no Estado e quando acaba o Estado é um desvario.
Mas a emigração dos professores chama-se "cooperação política" em qualquer parte do Mundo e é um instrumento de diplomacia!!
Os engenheiros, advogados, arquitectos, pedreiros, serventes de pedreiro, carpinteiros, médicos, enfermeiros, trabalhadores indiferenciados emigram e ninguém vem dar bitaites. Mas quando são os professores a CGTP e a UGT fazem barragem.
Calem-se!
Até Cuba despede centenas de milhares de empregados públicos. O que importa é procurar o melhor caminho e avançar. Carvalho da Silva o que faz na vida? Quem lhe paga o ordenado? Jerónimo de Sousa há quantas dezenas de anos não é "operário"?
Mas são as forças de bloqueio, que agem para tudo ficar na mesma."

Aconselho vivamente, a lerem o resto do artigo. E por hoje, tenho dito!

Porra!

Tenho pena. Tenho pena pelo estado a que as coisas chegaram. Actualmente, em Portugal, aos poucos, deixamos de viver e aos poucos, com mais ou menos dificuldade, lá vamos sobrevivendo. Concordar que as medidas de austeridade são necessárias, que o nosso governo não tem algum poder nas decisões socio-economicas, que teríamos que fazer esforços, etc, tudo isto está muito bem. Mas o que é demasiado, também não se pode tolerar. Convenhamos que o mundo está em mudança, mas o que parece acontecer é que de forma bruta, desonesta e injusta, se está a forçar algum tipo de selecção natural. Cada vez menos reconheço competência aos políticos nacionais e regionais. Continuam a existir abusos dos dinheiros públicos, abusos de poder, falta de humildade e de hombridade, engano e decepção, contradições mais que frequentes, falta de alternativa! Às armas meus amigos, às armas... a bem da verdade é que não vamos aguentar isto muito mais tempo. Estamos fartos de ser "comidos por parvos" e eventualmente vamo-nos revoltar. Contem comigo! Os governantes tem que compreender, de uma vez por todas, que a maioria é o povo e que se a maioria se revoltar, o que eles mais tem por temer poderá e irá acabar por se concretizar. Não admito que me continuem a roubar, que me continuem a desvalorizar, que roubem em pensões a quem tanto deu a este país. Que se acabem os ladrões! Tomem juízo!

Para tudo!

Hoje é dia de greve. É dia de quem não gosta de trabalhar. Em termos de percentagem, a greve divide-se assim: 70% fazem greve, 10% são forçados a trabalhar, 10% são indigentes e os outros 10% são políticos. Dos primeiros 70%, 40% ficam em casa e não produzem nada de útil, 20% vão às "manifs" e protestam e os outros 10% que também vão às "manifs" bebem cerveja e fumam uns charros. Em termos gerais, a greve serve para NADA! Produtividade ZERO (0)! A greve só serve as centrais sindicais, nunca o povo. Veja-se o caso da Grécia: violência, aumento da dívida pública e do desemprego, um país em iminência de ficar na banca rota. Infelizmente os dirigentes sindicais e políticos portugueses pecam pela preguiça aguda e pela fraca inteligência. Admira-me é o povo! Sigam-se os bons exemplos do mundo. Porque é que ninguém se lembrou de seguir o exemplo da Islândia? Porque dá muito trabalho, pois claro. É mais fácil fazer greve e ficar em casa e ver TV no enorme televisor de plasma que ainda se deve ao banco. A greve serve para isso. Para pagar os luxos... do povo? Não! Das centrais sindicais, partidos de esquerda e afins. Era extermina-los das sociedade. Gentinha sem vida e sem nada que fazer, podia ir bem pregar para outra freguesia. O PCP, as centrais sindicais e as suas fracas bases de apoio vivem no século passado, com ideologias gastas em que nada fazem sem ser greves e manifestações, num total desprezo pela sociedade e por quem a constitui. Deveriam ir para Cuba ou para a Coreia do Norte trabalhar mais e usufruir (mamar, para ser mais concreto) menos. Irrita-me profundamente a abordagem destes senhores aos problemas sociais. Todos são culpados, menos eles, sim eles, os mesmos que enterraram Portugal quando orquestraram a revolução baseada em falsos argumentos, os mesmos que mandaram ouro e arquivos da PIDE para Moscovo via Alemanha Soviética, os mesmo que serviram os interesses a Norte Americanos e outros tantos que, como se verifica actualmente, estavam bastante interessados nas nossas ex-colónias. E andam por aí, esses vendidos apátridas, a defender os interesses de quem afinal? Deles próprios!

Não posso compactuar mais com hipocrisia. Para tudo!

Estou farto!!!

Acabou!!!
Estou farto!!!

Estou farto:

- de todos falarem sobre tudo (sem saber minimamente do que falam);
- da opinião publicada tendenciosa que esmaga a "Opinião Pública";
- deste país de medíocres que faz de rameiras, Senhoras e de Senhoras, rameiras;
- ...

Este blog pretende contribuir para uma reflexão apartidária, ateia, descomprometida. Todos vamos ler o que me está na alma em cada tópico de análise.

Tags: política regional, nacional, internacional... e mais qualquer coisa acabada em "al"... até anal, para não dizer, de merda!